Ex-secretário acusado de agredir a ex ganha liberdade e vai ser monitorado com tornozeleira

Prisão preventiva foi revogada

Midiamax


Nesta quinta-feira (10), foi deferido pedido de revogação da prisão preventiva do ex-secretário de Saúde de Dourados, Renato Oliveira Garcez Vidigal. Ele foi preso no dia 8 de janeiro, acusado de violência doméstica contra a ex-mulher, e deve ser solto nos próximos dias, cumprindo medidas cautelares.

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Conforme a defesa de Renato, feita pelo advogado Lucas Arguelho Rocha, foram impostas medidas cautelares diversas da prisão, como o monitoramento eletrônico por tornozeleira e também o distanciamento da vítima. “A defesa está satisfeita com o resultado, após longos dias”, relatou o advogado.

Ainda conforme Arguelho, a defesa trabalha com a certeza de que Renato é inocente. “Os fatos serão melhores esclarecidos no decorrer do processo, reforçando a questão de imagens de câmeras de segurança que demonstram claramente que, lamentavelmente houve distorção dos fatos”, afirmou.

Prisão em flagrante

Consta nos autos da prisão em flagrante que o casal começou a discutir após um acidente de trânsito. A vítima conta que o esposo a apertou e atirou um copo em seu rosto, logo em seguida a ameaçou dizendo que a mataria junto com o filho caso denunciasse à polícia.

Por sua vez, ele disse que foi arranhado na perna e que isso teria sido motivo para ter revidado. O exame de corpo de delito comprovou a lesão, porém, a juíza Melyna Machado Mescouto decidiu que a relação causal de que ele teria agido em legítima defesa, não fez parecer presumível ou motivo para gerar a agressão.

“A violência e a ameaça teriam sido perpetradas no interior de um hotel, de alto padrão, na cidade de Bonito, bem movimentado em período de férias, o que demonstra o alto grau de periculosidade do flagrado. Não fosse isso bastante, a liberdade do imputado representa perigo para a vítima, que teme por sua integridade física/psicológica, tanto é que solicitou medidas protetivas em seu favor, existindo um histórico de violência que não pode ser ignorado”, relata a decisão da magistrada.

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